Isso significa que:

Você tem gastrite crônica ativa por H. pylori, com atrofia das glândulas, mas sem sinais de metaplasia ou displasia — ou seja, o processo está em fase intermediária, mas ainda sem características precancerosas.

E agora, o que fazer:

1. Erradicação do H. pylori:

O tratamento com antibióticos (geralmente em esquema tríplice ou quádruplo) é fundamental para eliminar a bactéria. Exemplos de esquemas:

• Inibidor de bomba de prótons (omeprazol ou pantoprazol).

• Amoxicilina

• Claritromicina ou Metronidazol

• Bismuto (em alguns esquemas)

O tratamento dura 10 a 14 dias, dependendo do protocolo usado.

2. Reavaliação após tratamento:

Após 4 a 8 semanas do fim dos antibióticos, é comum fazer um teste para confirmar se a erradicação foi bem-sucedida (teste respiratório da ureia, antígeno fecal ou nova endoscopia).

3. Acompanhamento regular:

Devido à atrofia glandular, mesmo após erradicação da bactéria, você deve manter acompanhamento periódico, pois a mucosa está fragilizada.

4. Mudanças no estilo de vida:

• Evitar anti-inflamatórios sem prescrição

• Fugir de álcool, cigarro, refrigerantes, frituras e alimentos irritativos (café em excesso, comidas muito ácidas ou picantes)

• Reforçar dieta rica em vegetais, frutas e fibras.

E agende consulta com gastroenterologista.